Fui rocha, em tempo, e fui, no mundo antigo,
Tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onda, espumei, quebrando-me na aresta
Do granito, antiquíssimo inimigo...
Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta;
Ou, monstro primitivo, ergui a testa
No limoso paul, glauco pascigo...
Hoje sou homem - e na sombra enorme
Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
Que desce, em espirais, na imensidade...
Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas, estendendo as mãos no vácuo, adoro
E aspiro unicamente à liberdade.
Tronco ou ramo na incógnita floresta...
Onda, espumei, quebrando-me na aresta
Do granito, antiquíssimo inimigo...
Rugi, fera talvez, buscando abrigo
Na caverna que ensombra urze e giesta;
Ou, monstro primitivo, ergui a testa
No limoso paul, glauco pascigo...
Hoje sou homem - e na sombra enorme
Vejo, a meus pés, a escada multiforme,
Que desce, em espirais, na imensidade...
Interrogo o infinito e às vezes choro...
Mas, estendendo as mãos no vácuo, adoro
E aspiro unicamente à liberdade.
11 comentários:
aspiro e luto por ela, todos os dias...
Antero, um homem da ilha com o sentir da ilha...como eu...
Doce beijo
Muito bem escolhidos, o texto e a foto.
Querida Fátima,
e às vezes não apetece ser nada...
Mas Antero é outra realidade!!!!
Bjkas!!!
assim é feita a vida de varias caminhadas
beijinhos
luna
E viva a liberdade. Bjks
A poesia de Antero de Quental é sempre algo de muito belo, mas tenho um carinho especial por esse poema...
Beijinhos
Uma poesia que transcende os sentimentos comuns, querida Fátima. Quase um "quem somos e para onde vamos". Ótima escolha.
Beijos!
Eu de novo.
Fique a vontade para me adicionar em seu espa�o. Quanto a mim ja estou me adiantando e adicionando o Mar Azul no meu. Se nao for de seu agrado e so me avisar
Maaaraaavilhoossaaa!!!Como é bom começar a manhã lendo coisas boas!!
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