segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Fernando Pessoa

Tudo quanto penso

Tudo quanto penso,
Tudo quanto sou
É um deserto imenso
Onde nem eu estou.

Extensão parada
Sem nada a estar ali,
Areia peneirada
Vou dar-lhe a ferroada
Da vida que vivi.
(...)
Fernando Pessoa, 18-3-1935

6 comentários:

JOY disse...

Olá Fátima,

Há momentos em que me identifico com este poema de Pessoa .

Cumprimentos
JOY

avelaneiraflorida disse...

E que imenso deserto...

imenso, que parece infinito...

Bjks, Amiga!!!!

Oliver Pickwick disse...

Fátima, querida amiga, "traduza" para mim "muito fixe", que você escreveu no seu comentário referindo-se ao tio Josias. Por sinal, obrigado pelas suas palavras crescentemente gentis.

Aproveitei para ler este texto de Fernando Pessoa, o qual eu não conhecia.
Um beijo, e tenha uma ótima semana!

amigona avó e a neta princesa disse...

Sempre Fernando Pessoa!Beijo, amiga...

O Sibarita disse...

Oi Fatinha! Que bacana essa poesia do Fernado Pessoa, é o ouro, joia pura reluzente, faça fé!

bjs
O Sibarita

oceanus disse...

Ler Fernando Pessoa é partir para o infinito e já lá estar...

Lindo!
Bom fim de semana

Bjs