Falar do trigo e não dizer
o joio. Percorrer
em voo raso os campos
sem pousar
os pés no chão. Abrir
um fruto e sentir
no ar o cheiro
a alfazema. Pequenas coisas,
dirás, que nada
significam perante
esta outra, maior: dizer
o indizível. Ou esta:
entrar sem bússola
na floresta e não perder
o rumo. Ou essa outra, maior
que todas e cujo
nome por precaução
omites. Que é preciso,
às vezes,
não acordar o silêncio.
Albano Martins
Escrito a vermelho
Campo de letras
1999
1ª edição
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
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3 comentários:
Esboços amarelecidos pelo tempo
De um passado ainda presente
Com a quimica das minhas lágrimas numa bela melodia
O tinteiro da melancolia sentida enchi
Beijos amiga
Amiga Fátima,
LINDISSIMO POEMA!!!!
Um sentir tão real que parece que cabe em nós naturalmente...
UM BOM FIM DE SEMANA!!!!
BJks
Your blog is very nice:)
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